Goytacaz em situação dificílima

Foto: Leandro Nunes/ Na Rede
Parece que o Goytacaz perdeu de vez o rumo. Depois da desastrosa derrota de 5x2 para o Olaria, quarta-feira, em Cardoso Moreira, o técnico Alexandre Gama, que acabara de chegar ao clube, pediu demissão. Hoje, contra o Nova Iguaçu, às três da tarde, na Baixada Fluminense, quem comanda o time é Charles Almeida (foto), um treinador de Campos mesmo e que já passou pela Rua do Gás em 2001. Com apenas um ponto ganho na tabela e restando três jogos para o fim da terceira fase do Campeonato Estadual da Segunda Divisão, a situação do Goytacaz é dramática. A equipe está a seis pontos dos líderes da chave - Olaria e Tigres. Precisa ganhar suas partidas e torcer por uma engenhosa combinação de resultados para seguir na competição. Pior do que a obrigação de conquistar as vitórias dentro de campo, e ainda ter de contar com a sorte, é administrar o incêndio que tomou conta do clube nos últimos dias. O Goytacaz está com o terceiro treinador em apenas cinco dias, os jogadores reclamam de salários atrasados e a diretoria tenta o milagre de controlar todas as conturbações. Está difícil. Aliás, muito difícil.

1 comentários:

whobynumbers disse...

sei que tô muito atrasado.

acho que o Goyta até ganhou do N. Iguaçu depois deste tópico.

mas tenho de dizer duas coisas:

1- Charles começou jornalismo comigo, na Fac. de Filosofia, em 1989. Não terminou exatamente por ter ido para Portugal e alhures. Mas já se via ser um sujeito sério.

2- Uma vez, já na Fac. de Odonto, após jogar uma pelada com amigos de curso no Campos Atlético Associação, famoso "Campo do Campos", vi um treinador orientar o time de sua escolinha em chutes alternados com a direita e com a esquerda. Com bola parada e em movimento vindo de várias direções. Nâo sei se ele ainda tem como fazer isso, tanto pelo tempo para treinar, quanto pela disposição dos jogadores em fazê-lo, pois, afinal, já são "profissionais", né?
Mas sei de uma coisa: era Charles. E o parabenizei pela atitude, necessária em TODOS os times do Brasil.
Só assim não ouviremos mais o tal do "pé bom, pé que não é o bom" de "profissionais" que ganham 40, 50 mil por mês só para jogar bola. E também não veremos mais matérias especiais com Hernanes da vida só porque chutam com a esquerda e com a direita.