Americano x Fluminense: futuro em jogo

O jogo Americano x Fluminense, logo mais, às 18h45 (horário esquisito para o futebol, né?), promete ser de arrepiar os cabelos dentro e fora de campo. Nas quatro linhas, o Fluminense não pode sequer empatar. Se somar apenas um pontinho, estará matematicamente fora da briga pelo título da Taça Guanabara a uma rodada do fim. Ou seja: só a vitória interessa. Já o Americano, caso perca, torna mais complexa a classificação para as semifinais. Bom, isso é lá no gramado, com a bola rolando. Bem perto, no banco de reservas, os dois treinadores terão um motivo extra para buscar o “resultado positivo”: a manutenção de seus empregos. Duvido muito que o Fluminense segure René Simões em caso do vexame de uma eliminação precoce. Andei lendo sobre um possível convite para Renato Gaúcho regressar – o que seria um retrocesso, na minha opinião. Pelas bandas do Americano, tudo parecia um mar de calmaria. O time, o de melhor campanha entre os pequenos, está na zona de classificação desde a primeira rodada, alternando a liderança do Grupo A com o Vasco, e, ao lado do Flamengo mantém a invencibilidade no campeonato. Porém, o técnico Paulo Marcos deu declarações à imprensa no início da semana criticando a estrutura do clube. A diretoria não gostou nadinha e o presidente César Gama prometeu conceder uma coletiva após o jogo de hoje para comentar o caso. Tô achando que se o time amargar a primeira derrota o treinador cai, sob a alegação de queda de produção. Não custa lembrar que o queridinho dos dirigentes é Toninho Andrade, atualmente disponível no mercado. Resumo da ópera: a repercussão do resultado de Americano x Fluminense irá muito além do término dos 90 minutos. E muito provavelmente um dos dois treinadores amanhece a sexta-feira sem emprego.

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