A frieza para derrubar o adversário

Foto: Agência Vipcomm
Ainda não foi dessa vez que o Cruzeiro comemorou o tri da Libertadores. Com inteira justiça o título ficou com o Estudiantes, a equipe argentina do momento. Melhor distribuído em campo, o time visitante minou as armas mineiras. O Cruzeiro não conseguiu jogar. Parecia amarrado, estático, sem mobilidade, totalmente entregue à marcação e, especialmente, ao ótimo posicionamento tático do Estudiantes. Não houve sequer um lampejo brasileiro. O gol de Henrique, abrindo o placar, contou com a ajuda do zagueiro que, ao desviar a bola sem querer, tirou qualquer chance do goleiro.

A defesa brasileira, que de "Celeste" não tem nada, contribuiu para derrubar o Cruzeiro. Um beque não conseguiu cortar o cruzamento, se espatifou no chão e o cabelo tingido Fernández completou para empatar. Mais tarde novo apagão defensivo. Melhor para o goleador Boselli, antes totalmente sumido. Firme cabeçada, rede estufada e título.

Verón jogou muito. Pérez, o número 8, também. Sobrou garra, raça, determinação e vontade ao Estudiantes. Do outro lado, afobação, nervosismo e, no fim, desespero. A taça ficou nas boas mãos de um time que sabe de suas limitações e se entrega totalmente para suplantá-las.

2 comentários:

Sérgio Provisano disse...

"Acabou de acabar o jogo Cruzeiro e Estudiantes, 2 a 1 para o time argentino e os reporteres do SportTV perguntando aos jogadores do Cruzeiro o que aconteceu... se houve falhas e coisa e tal.

O que aconteceu é que o Estudiantes teve mais organização e mais apetite para ser campeão. Simples assim."

Tão simples Álvaro, que eu, besta quadrada que sou, postei ontem esse comentário entre aspas, no tópico errado.

Álvaro Marcos Teles disse...

Meu caro Provisano, quando você comentou sobre o resultado do jogo do Cruzeiro em outro post, essa nota aqui ainda não havia sido escrita.