Rivalidade tem limite. Um pouco de ética, por favor! Não faz mal, só engrandece

Foto: Agência Photocamera
O Fluminense, registre-se, não tem nada com isso. Apenas se beneficia do fato de São Paulo e Palmeiras, historicamente, serem rivais de seu adversário maior neste Brasileirão, o Corinthians. O Tricolor tem time, elenco e treinador para levar esse caneco sem ajuda de ninguém. E o fará por merecimento. Maaaaaaaaaaas, a imensa ajuda do São Paulo (capitaneada por Richarlyson) e do Palmeiras (hoje) vão somar, no fim, claro!

Vi os dois jogos. Nossa, que vexame. O do São Paulo nem precisa comentar, né? O do "Verdão", ainda dá tempo. Ninguém vai admitir, claro. Em voz oficial, o time lutou, brigou e fez até o primeiro gol - que coisa! Quem entende o mínimo de futebol, entretanto, percebeu claramente a falta de vontade dos palmeirenses. Era nítido o "correr para não chegar". No segundo tempo, só passaram do meio-de-campo uma única vez. Por puro "descuido", creio.

Reparem na imagem acima, feita pela Agência Photocamera, a distância dos atletas alviverdes para Conca, "cérebro tricolor", que, em circunstâncias normais, mereceria marcação implacável. Pequena amostra do explícito desleixo palmeirense. Rivalidade tem limite, como tudo na vida. Ética, também. Perder para prejudicar um rival é tão... pequeno! Vou me ater a essa palavra para não ser deselegante. Dia negro na rica história do tão tradicional Palmeiras.

1 comentários:

Anônimo disse...

"Rivalidade tem limite. Um pouco de ética, por favor! Não faz mal, só engrandece"


O que há por trás desses ataques no Rio?

Por que o secretário de Segurança diz que é preferível afugentar os criminosos do que prendê-los. Fica parecendo que o governo fez acordo com os traficantes, antes das eleições, não cumpriu, e os traficantes agora estão dando o troco.

Curiosamente, a explicação que aparece com frequência para justificar os ataques de agora é que os traficantes não estão satisfeitos com a política de segurança do governador.

Se é assim, por que os bandidos não promoveram os ataques antes das eleições para tentar impedir a reeleição do Cabral? Também acho muito estranha a explicação do secretário Beltrame de que o importante é afugentar os bandidos e não prendê-los.

Esse episódio dos ataques dos traficantes está muito mal explicado. Verdadeiramente, qual é o motivo?

Tem de existir uma razão para essa onda de incêndios e vandalismos. Por que agora, logo depois das eleições?

Dizer que os bandidos estão retaliando por causa das UPPs (Unidades Policiais de Pacificação) é justificativa que não se sustenta. Existem 1.020 favelas no Rio e só foram instaladas UPPs em 13 delas.

Nos últimos dias, já foram feitas várias prisões, inclusive de marginais exibidos pela polícia como “chefes do tráfico”. Por que até agora nenhum dos presos explicou o motivo desses ataques? Os policiais não lhes fizeram essa pergunta, que não quer calar? Está tudo estranho, muito estranho. E o governo estadual fica em posição insustentável.

Vamos falar francamente. Está parecendo que o os ataques se deram porque houve algum acordo entre o governo e os traficantes, antes das eleições. E como acordo não foi cumprido, agora os criminosos passaram a retaliar, cometendo esses ataques insensatos.

Esta explicação do secretário Beltrame, de que “o importante é afugentar os bandidos e não prendê-los”, é mais estranha ainda.

O governador vai ficar inerte, não demitirá um secretário que faz uma declaração idiota como esta? Ou o secretário, ao determinar que os bandidos não sejam presos, está apenas obedecendo as ordens do próprio governador?

Essas dúvidas procedem, porque nas filmagens aéreas da fuga dos bandidos, eles estavam misturados aos policiais, até parecia que brincavam de apostar corrida. Realmente parecia que os PMS não queriam prendê-los.

Os “especialistas” que pululam na televisão, dando declarações a torto e a direito, fazendo comentários primários e absurdos, não se preocupam com o principal: o motivo dos ataques.

Nenhum deles se referiu a esse importantíssimo detalhe, levantou hipóteses ou abordou as notórias ligações do governador Sérgio Cabral com as milícias.

Recorde-se que, antes do Panamericano, ele deu declarações, orgulhoso de ter feito acordo com as milícias, para garantir a realização dos jogos. De lá para cá, o número de milícias só fez aumentar.