Nó político

A confusão na política de Campos continua. Rápida recapitulação dos últimos quatro anos; prefeito cassado (Carlos Alberto Campista), o presidente da Câmara assumindo (Alexandre Mocaiber), outra eleição em pé de guerra, o novo prefeito afastado por cerca de 40 dias (Alexandre Mocaiber), o vice alçado ao poder e saindo novamente (Roberto Henriques) e o prefeito retornando ao cargo (Alexandre Mocaiber) mesmo depois de ter assessores presos pela Polícia Federal. Não bastasse, agora, ao fim das convenções partidárias já visando as próximas eleições (no mês de outubro), eis que os três candidatos à prefeitura não apresentam os nomes dos respectivos vices. Arnaldo Vianna (PDT) pode ter um representante do PT. Ontem, o Partido dos Trabalhadores, em convenção, desistiu de lançar chapa única. No PSDB, Paulo Feijó é, à princípio, o candidato. Sem ninguém ao lado, por enquanto. E o mais inusitado aconteceu com o PMDB. Rosinha Garotinho havia anunciado o médico Paulo Hirano, do DEM. Só que o partido, por decisão judicial, trocou de mãos na última hora. E, aí, os novos dirigentes decidiram retirar o apoio ao PMDB. Resumo da ópera: até quem tinha vice certo, precisa refazer a estratégia. O imbróglio termina sexta-feira, prazo final para inscrição na justiça eleitoral.

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