E nessa de ler poesia, o pulso treme. Da pena quase extinta, há tempos ressecada, saiu isso aí:
Teu beijo, marginal
Tua boca, imortal
Saliva doce, canibal.
Instinto seco, imoral.
Indecente, sensacional.
Ardente, animal.
Pedaços de nós no varal.
Só desejo, atemporal.
Sinal da cruz, espiritual.
Sinal de vida, lamaçal.
Olhar vermelho, castiçal.
Despojado, ritual.
Álvaro Marcos
Gostei muito do seu blog.Abs.
ResponderExcluirElza Cruz.
Muito obrigado, Elza. Volte sempre.
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