É só mostrar o exame

Foto: fotomontagem
Salão de cabeleireiro sempre oferta múltiplas opções de revistas a quem espera por atendimento. A maioria de fofoca, na realidade o assunto predileto dos freqüentadores dentro do referido ambiente. Aguardando pelo corte de cabelo, esta semana, sentado estava no sofá quando deparei com uma "Quem" na mesinha de vidro bem à frente. Tinha a Juliana Paes na capa, motivo suficiente para folhear a publicação. Porém, o que prendeu minha leitura foi uma reportagem razoavalmente bem escrita sobre o drama do Fábio Assunção. Há alguns meses ele parou na superintendência da Polícia Federal de São Paulo junto com um traficante. Rolou na imprensa a versão de que o ator estaria em tratamento para se livrar do vício da cocaína. Li, até, que a própria família dele teria acionado os policiais temendo uma recaída. O galã, claro, negou tudo. Logo depois aconteceram as histórias envolvendo mais duas celebridades e o mesmo assunto: as drogas. Primeiro, Roberto Cabrini. Depois, Ronaldo "Fenômeno". Nos três casos a mesma postura de distanciamento dos protagonistas me chamou a atenção. Todos são enfáticos em se colocarem como vítimas das situações. Mas nenhum dos famosos se prontificou a fazer (e mostrar publicamente) o resultado de um simples teste toxicológico, através do qual poderiam, com clareza, provar inocência. Me parece, no mínimo, uma incoerência com o discurso que adotaram.

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