Bola na rede e perspectivas

Deu Brasil, fácil. Jogamos sempre relativamente bem contra adversários ousados, como o Chile. Abusados no início, frágeis na essência. Sobram espaços. Ao contrário de times menos conceituados e mais defensivos, tipo a Coréia do Norte. Meu placar era 2x0. Superamos em um gol. Ótimo! Goleada de 3x0. Sim, porque, na modestíssima análise deste blogueiro, 3x0 é sempre goleada, imponderável em minha simplória imaginação num mata-mata de Copa do Mundo. Agora vem a Holanda, decantada aqui e lá fora. Sinceramente, acredito no Brasil. Os holadeses têm bom futebol. Analistas exaltam a ofensividade, coisa e tal... Só que holandeses são, o que? Holandeses. Ponto. Um ou outro bom de bola, um ou outro habilidoso ao extremo. Bastante para empolgações e exaltações. Só.

Pode ser que ganhem? Pode, claro. Futebol, como dizem os “filósofos da bola”, não é ciência exata. Na precisão dos números, da prática, da teoria, do favoritismo e da aposta, dá Brasil. A graça está, justamente, no imponderável. Deles, claro. Nosso sorriso farto, alegria despojada traduzida em fogos, bebedeira, abraços e outras manifestações, sintetizam confiança na classificação brasileira às semifinais. Creio nisso, apesar de Dunga e demais prerrogativas teóricas que a “redonda” faz questão de confirmar ou derrubar. A seu bel prazer.

0 comentários: