À bênção, João de Deus!

Foto: Ricardo Ayres/Agência Photocamera
Dia histórico para o futebol brasileiro. Hoje, 25 de junho de 2008, o tradicionalíssimo Fluminense inicia a decisão de uma Taça Libertadores pela primeira vez em sua rica trajetória de conquistas e glórias dentro do terreno tupiniquim. Tremem os vitrais das Laranjeiras. Não importa se o adversário é a modesta (para nós, brasileiros) Liga Desportiva Universitária do Equador, chamada no mundo do futebol pela sigla LDU. O tricolor chega na final por merecimento e ponto final. Se classificou duas vezes no ano passado para a maior competição das Américas: venceu a Copa do Brasil e terminou o Brasileirão no G-4. Fez a melhor campanha da primeira fase, assegurando o direito de decidir em casa. Possui, no momento, um elenco digno de suas tradições. Heróico, eliminou o favorito São Paulo. Raçudo, passou pelo papa-tudo Boca Juniors. Temos a tendência de torcer por todas as equipes nacionais nas grandes disputas e, acredito, não será diferente com o Fluminense. Mesmo o estado do Rio de Janeiro guardando e respeitando uma grande rivalidade entre seus quatro maiores representantes. No embalo do amigo cronista Adílson Dutra, que escreveu um texto maravilhoso costurando Chico Buarque e o seu (agora nosso, mesmo que por pouco tempo) Fluminense, vamos, sim, nos vestir internamente de grená, verde e branco. Somos tricolores de ocasião, do time tantas vezes campeão. Nós e o Shrek!

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