Para refletir

A mulher-sorriso Aucilene Freitas anda inspirada e presenteou os amigos com envio por e-mail desse texto aí abaixo em plena terça-feira. Falou e disse, dona Auci. Vale a conferida:

“Há um tempo na vida que o mais importante é a coerência, inclusive com nossas próprias contradições. Um tempo em que tudo e todos que a gente ama, ama-se pra sempre. Às vezes de outras formas e outros jeitos, mas segue-se amando. Cheguei a esta conclusão com o Léo.
Um tempo em que a gente não se envergonha mais das escolhas, mesmo que elas tenham mudado, mesmo que elas não sejam as recomendáveis, louváveis e de aprovação coletiva necessária (e às vezes exatamente por isso mesmo).
Um tempo em que tudo vira patrimônio, indispensável, do que somos, da nossa humanidade de luz e sombra, do que sonhamos e do que ainda vamos ser.
Tem lá um momento de vida em que a gente dá menos importância ao mundo e mais importância ao que queremos de verdade, seja um bife com gordura enrolado com bacon (iguais aos que a minha mãe come escondido de mim) ou uma transgressão das normas de moral e bons costumes.
Tem um momento que só mesmo o que importa é aquilo que nos faz feliz: bom ou mau, adequado às normas sociais vigentes ou não, mas totalmente coerente com a vida que escolhemos viver, com as pessoas que amamos e nos amam da maneira que podem.
Tem um momento de vida que a gente escolhe a si mesmo.
Ando pensando nisso... A acho que é pra este momento que estou caminhando”.