Muitos blogueiros já comentaram sobre o debate que reuniu os candidatos a prefeito de Campos ontem à noite na Record. Também tenho minhas opiniões. Vamos a elas por candidato em ordem alfabética, a que considero mais democrática;
Arnaldo Vianna – Não escolheu bem a camisa, extremamente chamativa para a situação. E concordo com
Vitor Menezes e
Roberto Moraes: ele não encarou a câmera e várias vezes ficou sem concluir as respostas. Teve um rendimento abaixo do esperado e em nenhum momento chegou a empolgar, nem mesmo quando falou sobre seu principal projeto: o metrô de superfície.
Graciete Santana – Começou muito insegura, talvez pela falta de intimidade com um estúdio de televisão. Melhorou o discurso do meio para o final do debate, quando conseguiu encaixar melhor sua fala. Como ponto alto, deu uma espécie de “toco” em Paulo Feijó ao ser perguntada por ele se ela concorreria ao pleito mesmo com a candidatura impugnada pelo TRE. Além de não cair na armadilha do tucano, que fazia clara referência a Arnaldo Vianna, Graciete respondeu com firmeza sem ser grosseira.
Marcelo Vivório – Suas tentativas, a todo instante, de “espetar” Rosinha e o marido Anthony Garotinho beiraram a infantilidade ou, talvez, a inocência de um principiante. Também mirou em Paulo Feijó, que, velha raposa da política, conseguiu se desvencilhar com facilidade e ainda debochar dos ataques. Com as críticas superficiais, desperdiçou um tempo precioso que poderia ser utilizado para a apresentação de suas propostas de governo. Precisa ser melhor assessorado em relação ao tom de voz, que, muitas vezes, parece forçado.
Odete Rocha – A emergente candidata não se saiu bem no debate. Havia uma expectativa grande em torno dela, que acabou frustrada. De todos os candidatos, Odete demonstrou mais nervosismo diante das câmeras. Pouco familiarizada com o ambiente, ela não conseguiu organizar o raciocínio para o devido tempo das respostas em diversos momentos. Desperdiçou boa oportunidade para se consolidar como real oposição.
Paulo Feijó – Ao contrário de Arnaldo Vianna, vestiu-se de forma adequada para a ocasião: terno e gravata. Seu programa de televisão não convence, mas, surpreendentemente, ao vivo Feijó foi bem. Mostrou firmeza, usou de ironia com Marcelo Vivório, criticou duramente Arnaldo Vianna usando uma linguagem popular e encaixou bem perguntas e respostas. Teve dois pontos negativos: exagerou ao extremo afirmando que não existe político mais honesto do que ele no Brasil e praticamente não fez nenhuma observação negativa em relação a Rosinha – o que causou estranheza já que ele sempre se disse oposição ao casal Garotinho.
Rosinha – Realmente ela tem domínio do vídeo, porém poderia parecer um pouco mais simpática. Teve uma postura até certo ponto sisuda e repetiu em algumas ocasiões a mesma resposta, principalmente quando o assunto era seu marido Anthony Garotinho. Se saiu um pouco melhor que Arnaldo Vianna, seu principal adversário, mas também esteve longe de causar frisson.
O Vasco, que está na zona de rebaixamento do Brasileirão, acertou a contratação do zagueiro Odvan, que estava treinando há 15 dias em São Januário. O campista, que tinha o aval do técnico Tita, dependia apenas de um "sim" da preparação física para assinar até o fim da temporada. Revelado pelo Americano, Odvan jogou no Vasco de 1997 a 2001 e conquistou vários títulos. Entre eles estão os campeonatos brasileiros de 1997 e 2000, a Taça Libertadores de 98, o Rio-São Paulo de 99 e a Copa Mercosul de 2000.
