Segue a sina botafoguense: tropeçar em casa. Permanece a rotina dos repetidos empates. São 11 em 22 jogos. Impressionantes 50%. Com as minguadas quatro vitórias somadas aos sete resultados negativos, lá vai o alvinegro fechar mais uma rodada do Brasileirão esquentando lugar na zona do rebaixamento.
Tudo bem, dirão os otimistas: foi um emocionante 3x3 com o potente Grêmio, candidato, ao contrário do Botafogo, a uma vaguinha na Libertadores. Balela! Péssimo negócio. Era jogo para vencer e escapar do grupo da morte. Duas vezes à frente no placar, o time não conseguiu manter o resultado.
Vi todos os gols atentamente. No segundo do Grêmio a bola saiu escandalosamente pela linha de fundo no cruzamento para Jonas marcar. Nem juiz, nem bandeirinha assinalaram. E o terceiro, que vergonha! O atleta gremista, ele sim, fez falta em Alessandro. O árbitro entendeu o contrário. Souza bateu, lá da linha lateral. Ninguém cortou, Castillo olhou e a bola escorreu para o fundo das redes.
Há, evidentemente, fatores positivos na atuação. A equipe não jogou mal. Vacilou em momentos críticos e foi prejudicada pela arbitragem em dois lances fatais. Reinaldo, mais recuado, foi bem. Michael, enquanto teve pernas, também. Victor Simões desencantou e Leandro Guerreiro, contando com o resvalo na perna do adversário, marcou um golaço em lindo chute, já aos 43.
Agora tem o Atlético Paranaense, quarta-feira, pela Copa Sul-Americana. Estevam Soares sinaliza com time misto. Jefferson deve estrear no gol. Indo bem, é candidato a ficar definitivamente com a camisa 1. E no fim de semana, parada duríssima: o Sport, sábado, em Recife. Vem mais sofrimento por aí!
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